quarta-feira, 28 de abril de 2010

As políticas da extinção Espécies se vão, espécies reaparecem. Os mecanismos para se declarar um animal extinto são mais tortuosos do que se imagina

Aqui

Congo: helicópteros resgatam bebês gorilas em zona de conflito- terra

Tropas da Organização das Nações Unidas (ONU) usaram helicópteros para resgatar bebês gorilas numa zona de conflito onde eram ameaçados de serem capturados ou devorados. Trata-se de gorilas das planícies do leste, uma espécie que vive apenas na República Democrática do Congo e está classificada como ameaçada pela União Internacional para a Conservação da Natureza.
Os quatro gorilinhas, que haviam sido resgatados de traficantes de animais em várias partes do leste do Congo, uma zona infestada de rebeldes, viajaram na terça-feira de Goma para o Santuário Kasugho, na província de Kivu do Norte.
"Se você usa veículos (terrestres), há grande chance de perder os animais, porque eles estão traumatizados. Usamos aeronaves porque realmente queríamos reduzir o nível de estresse deles", disse Benoit Kisuki, diretor da Conservação Internacional no Congo.
Kisuki disse que o resgate aéreo é parte de um projeto mais amplo para o combate ao comércio ilegal de bebês gorilas, problema intensificado nos últimos anos com a proliferação de grupos armados e a constante insegurança no leste do Congo.
"O objetivo é reintroduzi-los no seu ambiente natural", acrescentou. Os gorilas costumam ser apanhados, traficados e vendidos por milhares de dólares no mercado mundial, onde são vistos como mascotes exóticos. Outros são mortos e vendidos na própria região como "carne de caça".
O centro de pesquisas de Kasugho preparou uma área de 2 hectares onde os cientistas podem monitorar os gorilas nos seus preparativos para a volta à natureza. Seis outros animais, atualmente protegidos em Ruanda, devem ser embarcados em 10 de junho para se "socializarem" com o primeiro grupo, a fim de "formar uma família de 10" indivíduos, segundo Kisuki.
Os gorilas já viraram uma atração turística importante em Uganda e Ruanda, e podem no futuro se tornar um patrimônio econômico para o leste do Congo. Não há dados precisos sobre a quantidade de gorilas da planície do leste, e mais de 150 guardas florestais já foram mortos por caçadores nos cinco parques nacionais da região.
Um relatório patrocinado pela ONU disse no mês passado que os gorilas podem ficar quase extintos na Bacia do Grande Congo por volta de 2020, a não ser que sejam tomadas medidas urgentes para impedir a caça e proteger o habitat desses animais.

O menor tamanduá do mundo pede socorro - O Globo

O menor tamanduá do mundo pede socorro - O Globo

terça-feira, 27 de abril de 2010

'Ou morre o capitalismo ou a Terra', diz Morales ao abrir conferência sobre o clima


COCHABAMBA, Bolívia — O presidente boliviano, Evo Morales, um esquerdista de origem aimara, abriu, nesta terça-feira, na Bolívia, uma conferência mundial de 20 mil ativistas para discutir propostas contra o aquecimento global e divulgar uma mensagem clara: "ou morre o capitalismo, ou a Terra".
"O capitalismo é sinônimo de inanição, o capitalismo é sinônimo de desigualdade, é sinônimo de destruição da mãe Terra. Ou morre o capitalismo, ou morre a Terra", afirmou o presidente, na inauguração do evento no povoado de Tiquipaya, vizinho a Cochabamba, região central da Bolívia.
Em um campo de futebol diante de milhares de pessoas, o presidente disse que só os movimentos sociais do mundo, unidos a povos indígenas e intelectuais, "podem derrotar esse poder político e econômico (capitalismo), em defesa da mãe Terra".
Durante três dias, Tiquipaya se tornará no centro de uma conferência mundial de aborígenes e movimentos sociais de 129 países, celebrada para debater uma proposta para enfrentar as mudanças climáticas, que será apresentada na próxima Conferência Climática da ONU, agendada para o fim deste ano, no México.
Morales assumiu, em dezembro passado, o compromisso de organizar uma reunião mundial da sociedade civil, após criticar, junto a colegas de Venezuela, Nicarágua e Cuba, as conclusões da Conferência do Clima de Copenhague que, segundo ele, não obteve o consenso mínimo necessário para conter o aquecimento global.
A inauguração se realizou em meio a uma festa folclórica no estádio do povoado de Tiquipaya, que não bastou para abrigar todas as pessoas que ali foram para ouvir o presidente.
Bandeiras de Bolívia, Peru, Chile, Equador, México e do 'whipala' - xadrez multicolorido, símbolo dos indígenas andinos - dominavam o estádio de Tiquipaya. Um barulhento grupo de argentinos gritava vivas para o presidente Morales e entoava cânticos esquerdista dos anos 1970.
Indígenas bolivianos quechuas e aimaras, bem como de Chile, Peru, América Central, Estados Unidos e Europa estiveram presentes à inauguração.
Ativistas antiglobalização de África, Oceania e países sul-americanos também integravam a multidão de movimentos sociais que exigiam das potências industrializadas que freassem o aumento da temperatura do planeta, com o slogan "mudem de modelo, não mudem o clima".
"Há uma profecia, uma voz do norte, uma mensagem que diz à humanidade que temos que parar para não tirar a vida da Pachamama (mãe Terra em idioma quechua)", declarou em inglês, com ajuda de um intérprete, Faith Gammill, que disse representar os indígenas do Alasca e do Canadá.
Alicia Bárcena, representante do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, viveu um momento difícil ao ser vaiada no estádio.
Secretária-geral da Comissão Econômica para a América Latina (Cepal), Bárcena ameaçou retirar-se caso as vaias continuassem.
"Viemos escutar os povos com todo o respeito; vocês nos convidaram, mas se não querem que estejamos aqui, nós podemos nos retirar", disse, embora em seguida tenha conseguido dar seu discurso.
Um total de 17 mesas de trabalho foram instaladas na Bolívia para debater temas principalmente referentes à formação de um tribunal de justiça climática - para punir as nações poluidoras -, a convocação de um referendo mundial - para frear acordos das potências sobre o clima - e a criação de um organismo paralelo à ONU para reforçar políticas ambientalistas.
O encontro se encerrará esta quinta-feira com a presença dos presidentes Hugo Chávez (Venezuela), Daniel Ortega (Nicarágua), Rafael Correa (Equador) e Fernando Lugo (Paraguai).
Morales impulsionou a celebração do encontro, após chamar de fiasco a Cúpula de Copenhague, no ano passado, e para gerar uma proposta alternativa para a próxima Cúpula Climática da ONU, no México.

Mapa de localização das cidades-sedes dos Jogos Olímpicos

domingo, 25 de abril de 2010

Ecossistemas do Brasil

Aqui

Cervejaria é a única indústria da região sul do Sudão - Folha de SP

FÁBIO ZANINI
ENVIADO ESPECIAL A JUBA (SUDÃO)
O primeiro (e até agora único) projeto industrial no sul do Sudão parece feito sob medida para provocar o governo central de Cartum. Uma fábrica de cerveja, inaugurada em 2009, a 10 km do centro de Juba.
No norte, governado pela sharia, a lei islâmica, o consumo de álcool é duramente reprimido. No sul, hoje são produzidas 150 mil garrafas por dia de "White Bull", uma marca criada especialmente por uma subsidiária da sul-africana SAB Miller.
"Os sudaneses gostam de cerveja, especialmente lager [clara], em razão do clima quente e úmido", diz o diretor da unidade, Ian Elvey.
São 283 sudaneses empregados na fábrica, isenta de impostos até 2014. O importante é gerar empregos. No setor privado, quase não há.
O acordo de paz de 2005 deu autonomia ao sul do Sudão e dividiu a receita dos campos de petróleo meio a meio com o governo central. Para 2010, o orçamento do sul será de US$ 2 bilhões, 98% vindos do setor petrolífero, operado por chineses, que trazem junto sua mão de obra. A geração de empregos locais é mínima.
Na falta de estatísticas confiáveis, chuta-se que a economia do sul vem crescendo entre 10% e 25% ao ano, partindo de uma base ridiculamente baixa.
Sem produção local de bens de consumo, o custo de vida é alto. Tudo precisa ser importado de Uganda, por uma única estrada em fase final de pavimentação. Para irritação das agências humanitárias, o asfaltamento de estradas ligando Juba a regiões próximas de terras férteis, o que poderia ajudar a baixar o preço dos alimentos, foi posto em segundo plano.
A burocracia, especialmente o inchado Exército, sobrevive dos salários estatais. Pessoas se viram fazendo bicos de pedreiros e marceneiros na construção de novos prédios do governo. Debaixo do sol a pino, crianças quebram pedras para o asfaltamento de ruas.
Setor emergente
Um segmento que explode é o da segurança privada. Num cruzamento de Juba, um outdoor anuncia as qualidades do Veterans Security Services: "altamente treinados; disciplinados; profissionais; corteses".
"Somos a única companhia autorizada pelo governo a portar armas", diz o gerente, Steve Foreman, um ex-militar britânico que comprou a empresa de veteranos do Exército rebelde do sul.
Trabalho não falta: escolta armada e proteção de canteiros de obras pelo país. "Há gangues armadas e ex-soldados bêbados andando pela mata", afirma Foreman.
A força de trabalho é composta por 350 ex-rebeldes, que recebem treinamento para funções civis. Cada homem armado custa US$ 750 por mês. Um desarmado tem desconto de US$ 100.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

DICIONÁRIO PARAENSE - http://professorbordalo.blogspot.com/

DICIONÁRIO PARAENSE


Vamos entender o que o paraense Diz:
BROCADO: paraense morto de fome.
ÉGUA: vírgula do paraense, usada entre mil de mil frases ditas, e com essa expressão, ele não tem a menor chance de errar nas concordâncias...
LEVOU O FARELO! - se deu mau!
PITIÚ - cheiro de característico de peixe, vc consegue sentí-lo com maior intensidade no VER-O-PESO, cheiro de ovo também é pitiú.
SÓ-TE-DIGO-VAI! - expressão usada pelas Mães pra chamar a atenção dos filhos maluvidos, quando não as obedecem!
TE ACOCA - te abaixa.
MUITO PALHA! - muito ruim!
TUÍRA - pó da pele de quem não toma banho direito! rsrs (essa é boa!).
MAIS-COMO-ENTÃO? - "me explique por favor!
"BORA LOGO! - se apresse!
BORIMBORA! - vamos embora
"MAS QUANDO!" - "você está mentindo!".
"EU CHOOORO!!!"- significa " não tô nem aí pra tí!, te vira!, dá teu jeito!".
"OLHA QUE O PAU TE ACHA!" - toma cuidado!.
FIO DUMA ÉGUA - filho da mãe;
E-GU-Á - Poxa vida!!!
PAI D'EGUA: - Excelente
MAS CREDO - sai fora
OLHA JÁ - eh mentira!!

Previsão de crescimento econômico em 2010 - Folha de SP

PPS sobre Colômbia

Link 1

PPT do Chile

Link 1
Link 2
Link 3

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Com fantasia de orangotango, Greenpeace protesta contra Nestlé

da Reportagem Local
Trinta ativistas do Greenpeace fantasiados de orangotango protestaram diante dos acionistas da Nestlé, na Suíça, nesta quinta-feira (15), contra a destruição de florestas da Indonésia.
Na chegada à Reunião Geral Anual da empresa, na cidade de Lausanne, os executivos foram recebidos com o recado: "Dá um tempo: ninguém ganha com a destruição das florestas".
A frase "dar um tempo" é referência ao slogan do Kit Kat, uma das marcas de chocolate da Nestlé mais vendidas no mundo.

Laurent Gillieron/AP
Ativistas do Greenpeace fantasiados de orangotangos protestam 
contra a Nestlé pela destruição de florestas
Ativistas do Greenpeace fantasiados de orangotangos protestam contra a Nestlé pela destruição de florestas
A ONG pede que a empresa pare de usar óleo de dendê proveniente do desmatamento em seus produtos. "Além de "acelerar a perda de biodiversidade, o desmatamento agrava os efeitos do aquecimento global", reclama o Greenpeace.
O coordenador internacional da campanha de Florestas do Greenpeace, Pat Venditti, discursou: "Estamos aqui hoje para pedir à Nestlé que mude sua política 'KitKatastrófica'."
"Pedimos então que os acionistas usem sua influência para garantir que os produtos Nestlé não tenham qualquer relação com o óleo de dendê ou outros produtos (como papel) fornecidos ---direta ou indiretamente-- pela Sinar Mas", disse Venditti.
Comunicado do Greenpeace também informou que na Alemanha, de manhã, ativistas escalaram o prédio da Nestlé e abriram uma grande faixa mostrando como os orangotangos estão sendo ameaçados.
Contratos
A ONG afirma que 200 mil pessoas em todo o mundo já enviaram e-mails e centenas ligaram pedindo que a Nestlé mude sua política de compras.
Como resposta à campanha, iniciada em março, o Greenpeace diz que a Nestlé já cancelou todos os seus contratos diretos com a Sinar Mas, a maior produtora de óleo de dendê da Indonésia.
Mas, segundo a ONG, a Nestlé continua comprando óleo de dendê indiretamente da Sinar, como da fornecedora Cargill. Além disso, a multinacional suíça também usaria, em embalagens, papel fornecido pela Asia Pulp & Paper, braço da Sinar no setor de papel.
"A cada dia que a Nestlé deixa de tomar atitudes concretas para tirar o desmatamento --e a Sinar Mas-- da sua cadeia produtiva, mais ela empurra os orangotangos para a beira da extinção", disse Venditti.
A Indonésia apresenta uma das taxas de desmatamento que cresce com maior velocidade no mundo, segundo comunicado do Greenpeace. "O óleo de palma e a produção de papel e celulose são os maiores vetores de destruição florestal na região", afirma a ONG.

domingo, 18 de abril de 2010

Qual é a diferença entre Reino Unido e Grã-Bretanha? - Mundo Estranho

por Danilo Cezar Cabral
INGLATERRA
É um país que tem como capital a cidade de Londres. Ao longo da história, a Inglaterra conseguiu se impor politicamente sobre alguns países vizinhos e passou a controlar um Estado batizado de Reino Unido (veja a seguir). No século 19, com a Inglaterra à frente, o Império Britânico se tornou um dos maiores da história, com uma extensão territorial equivalente a um quarto do planeta!

GRÃ-BRETANHA
É o nome da grande ilha onde ficam três países: Inglaterra, País de Gales e Escócia. Com quase 230 mil km2 de área, ela tem perto de 1000 km de comprimento de norte a sul e pouco menos de 500 km de leste a oeste. O termo “Grã-Bretanha” muitas vezes é usado como sinônimo de “Reino Unido” – o que não é inteiramente correto, pois um dos países que formam o Reino Unido não fica nessa ilha.

BRETANHA
O nome deriva da grande ilha onde fica a Inglaterra, mas, quando alguém menciona apenas “Bretanha”, está se referindo não a um território inglês, mas a uma região na França. A província da Bretanha é a maior área costeira francesa e tem como capital a cidade de Rennes. Por volta do século 6, essa região foi invadida por habitantes da atual Grã-Bretanha, os bretões, dando origem ao nome em comum.

REINO UNIDO
É um Estado formado por quatro países: Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte. A chefe de Estado é a rainha Elizabeth II e o de governo um primeiro-ministro, eleito por um Parlamento central, em Londres. Nas grandes questões de governo, como política econômica, quem manda é esse Parlamento. Mas Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte também têm assembléias nacionais, com certa autonomia para tratar de questões mais locais, como saúde.

ILHAS BRITÂNICAS
É um arquipélago formado por cerca de 5 mil ilhas. As duas maiores são a Grã-Bretanha e a ilha da Irlanda – onde ficam dois países, a Irlanda do Norte (membro do Reino Unido) e a República da Irlanda, também chamada de Eire (um Estado independente). Além das duas “grandalhonas”, fazem parte desse arquipélago milhares de ilhas menores, como as Órcades, Shetland, Hébridas, Man e ilhas do Canal (como Jersey).

Quantas Amazônias existem? - Mundo estranho

por Marina Motomura

Pelo menos cinco conceitos diferentes costumam ser tomados como sinônimo de Amazônia: Amazônia continental (no Brasil e outros países da América do Sul), bacia do rio Amazonas, Amazônia Legal, bioma Amazônia e floresta Amazônica. Há ainda a confusão que muita gente faz entre o estado do Amazonas e a Amazônia. “Há várias Amazônias, e isso cria uma dificuldade e até uma sobreposição de conceitos e temas”, afirma Reinaldo Correa Costa, geógrafo do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). Nem mesmo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sabe, com precisão, delimitar a área que cada uma das “Amazônias” ocupa. O IBGE afirma, por exemplo, que todos os 3,8 milhões de km2 da bacia do rio Amazonas são cobertos pela floresta, mas sabe-se que há, na região, outros tipos de vegetação, como cerrado e campos. Veja abaixo o que significa cada conceito e a estimativa da área de cada um. :-?

TERRITÓRIO DEMARCADO
Amazônia é dividida de acordo com conceitos geográficos e políticos

ESTADO DO AMAZONAS
O Amazonas é a mais extensa das 27 unidades federativas brasileiras, com área equivalente à da Mongólia e pouco menor que todos os estados da Região Nordeste somados. Em mais de 1,5 milhão de km2, há apenas 62 municípios, o que dá uma área média de 25 335 km2 para cada município, tamanho superior à área de Sergipe (21 910 km2)

FLORESTA AMAZÔNICA
Não se sabe ao certo quanto da Amazônia é de floresta. Segundo o IBGE, a área é de 3,8 milhões de km2 , ou seja, o total da bacia Amazônica. Já o Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia afirma que a floresta cobre 64% da Amazônia Legal (3,3 milhões de km2) – a cobertura original, antes do desmatamento, era de 73% da região

BIOMA AMAZÔNIA
O bioma Amazônia é formado pelas regiões que têm o mesmo clima, a mesma vegetação florestal e a mesma fauna. Esse conjunto de fatores cria condições biológicas específicas para a área. O bioma amazônico ocupa 49,29% do Brasil e é o maior bioma terrestre do país – o segundo maior é o bioma cerrado – mas também se estende para os outros países

AMAZÔNIA LEGAL
A Amazônia Legal é um conceito político criado pelo governo brasileiro em 1953, alegando que havia problemas econômicos, políticos e sociais semelhantes nesses estados, mas a divisão não corresponde à geografia natural da Amazônia (no Tocantins, por exemplo, há áreas de cerrado)

AMAZÔNIA
Amazônia é toda a região ocupada pela bacia do rio Amazonas. Como atravessa vários países, não há um órgão responsável por ela. Isso acaba gerando dados conflitantes sobre seu tamanho, que vai de 6,5 milhões a 7,5 milhões de km2. No Brasil, a Amazônia tem 3,8 milhões de km2

Filhos de políticos nas escolas públicas

Como melhorar a educação? Obrigando presidente, governadores, prefeitos e parlamentares a testar o ensino público - com suas próprias crianças

-  A  A  +
Cristovam Buarque 

Quanto custa estudar no Brasil? Depende. Se você estiver entre os 20% mais ricos da população, vai chegar ao fim de 20 anos de colégio e faculdade com uma formação de aproximadamente R$ 250 mil. Isso significa cerca de R$ 1 mil por mês. Nessa conta entram o dinheiro que você tira do próprio bolso para pagar as mensalidades e a contribuição que o governo faz (com investimento em universidades estatais e deduções de imposto). Agora, se você fizer parte dos outros 80%, sua educação receberá um investimento bem menor: o equivalente a R$ 116 por mês. Esse é o total gasto pelo país por aluno para manter as escolas públicas, onde não se passa muito tempo. Em média, essa parte da população completa só 5 anos de estudo formal, geralmente entre os 7 e os 11 anos de idade.

Ou seja: enquanto ricos estudam em escolas de qualidade por um longo tempo, o resto estuda por pouco tempo em escolas ruins. Como senador, tenho um projeto que pretende amenizar essa desigualdade. Minha proposta é a de que políticos eleitos - vereadores, prefeitos, deputados, senadores e o presidente - fiquem obrigados a matricular seus filhos em escolas públicas. Caso contrário, perderão seu mandato. O projeto já foi apresentado e agora espera avaliação do Senado e da Câmara.

No Brasil do passado, só classes com influência tinham vaga nas boas escolas públicas. Filhos de pobres não estudavam, ou frequentavam colégios particulares mantidos pela Igreja Católica, como seminários. Hoje filhos de eleitos estão entre os 20% mais ricos, em geral. E vão a colégios particulares.

Em lugares como Reino Unido e Cingapura, políticos nem pensam em colocar os filhos em escolas particulares. Os eleitores não aceitariam essa escolha, porque ela significaria ignorar a boa qualidade das escolas públicas de lá. Se um político é descoberto matriculando o filho no ensino privado, acaba nos jornais. Tem de se desculpar publicamente e transferir a criança para uma instituição pública.

Se políticos brasileiros tiverem de matricular os filhos em escolas públicas, elas receberão mais atenção dos governantes. O resultado será um ensino de qualidade para todos. E um país mais próximo dos princípios republicanos, com uma sociedade unida, sem divisão entre aristocracia e plebe. Há quem diga que essa obrigação fere a liberdade do político. Mas todo cidadão é livre para não ser candidato. Se ele opta pela vida pública, deve assumir obrigações. Esse seria só mais um de seus compromissos com os eleitores, com a nação e com a República.

Onde biodiversidade está mais ameaçada no planeta - Ed. Abril

Aqui

Consumo de água no mundo - Planeta sustentável Ed. Abril

Aqui

Caça-palavras sobre questões ambientais



Aquecimento global
 Biopirataria
 Chuva ácida
 Co2 em excesso
 Desmatamento
 Enchetes
 Erosão
 Esgoto
 Extinção de animais
 Fome
 Fumaça
 Lixo
 Metano
 Miséria
 Óleo no mar
 Petroleiro
 Poluição
 Queimadas

 Seca

12 dicas de consumo sustentável - Planeta sustentável, Ed. Abril.

Aqui

Mapa mostra a abragência da cinzas do vulcão islândês Eyjafjallajokull

Aqui

Explicação de bioma e Biomas e domínios morfoclimáticos - Nova Escola

Texto de apoio ao professor -  Biomas e domínios morfoclimáticos

As diversas paisagens que se estendem pelo globo terrestre podem ser agrupadas segundo alguns critérios, capazes de agregar regiões com características semelhantes e facilitar o entendimento dos fenômenos naturais e sociais. Quando falamos em paisagens naturais, há dois conceitos importantes: bioma e domínio morfoclimático.

De origem grega, a palavra bioma (bio = vida + oma = grupo) foi utilizada pela primeira vez nos anos 1940 por Frederic Clements para designar grandes unidades caracterizadas pela uniformidade na distribuição e predomínio de espécies de flora e fauna, associadas a relevo, solos e macroclimas. Mais tarde, a classificação foi aprimorada, passando a designar grandes unidades com características semelhantes no que se refere à sua fisionomia, formas de vida, estruturas e fatores ambientais associados - clima, relevo, solos e hidrografia.

O conceito de domínios morfoclimáticos (morpho = formas + clima) foi proposto nos anos 1970 por Aziz Ab´Saber, sendo utilizado para classificar as interações entre os elementos naturais construídas ao longo do tempo. Os domínios se referem a unidades paisagísticas a partir, em especial, das relações entre clima e relevo, pontuadas por paisagens distintas geradas pela variação de fatores naturais. Dentro do conceito de domínios, são valorizadas as faixas de transição entre uma paisagem e outra, deixando claro que essa passagem se dá de forma gradual e não abrupta.

Atualmente, predomina o conceito de biomas, mas é importante que a turma entenda também a ideia de domínios morfoclimáticos e consiga perceber que existem zonas de transição entre uma paisagem e outra.

Brasil: potência agrícola - Milhares de toneladas (2003) - NGM

1o Frutas cítricas - 18.779
 1o Café - 1.970
1o Cana-de-açúcar - 386.232
2o  Banana - 6.469
2o Soja - 51.532
2o Tabaco - 6493o Milho - 47.466
4o Coco - 2.834
5o Cacau - 170
6o Noz de palma - 121
7o Algodão - 2.1988o  Tomate  - 3.641
9o Arroz - 10.219
9o Cebola - 1.187

9o Frutas secas - 210

domingo, 11 de abril de 2010

EUA estudam taxar refrigerante para diminuir consumo The New York Times

Vários estudos científicos descobriram que a quantidade de açúcar que os norte-americanos consomem é um dos principais fatores responsáveis pela obesidade no país. Nos últimos 50 anos, o consumo de açúcares pelo norte-americano médio cresceu aproximadamente 11 quilos por ano, alargando as cinturas e tomando o lugar de alimentos mais nutritivos.

Além disso, os estudos indicam que o principal culpado tanto pelo aumento do açúcar quanto do peso dos norte-americanos tem sido o consumo cada vez maior de bebidas açucaradas, especialmente refrigerantes. Estes respondem por 7% das calorias que os norte-americanos consomem, tornando-se a principal fonte do excesso de açúcar e a maior fonte de calorias da dieta.

Os críticos costumam culpar principalmente o xarope de milho rico em frutose, o açúcar barato que ajudou a manter os preços dos refrigerantes baixos e permitiu que o consumo aumentasse. Mas na verdade, nenhuma bebida açucarada e nenhum adoçante calórico está isento de culpa. Nem o açúcar comum (que o metabolismo do corpo divide em 50% de glicose e 50% de frutose, a mesma composição do xarope de milho rico em frutose); nem o açúcar mascavo ou demerara; nem o mel; nem o xarope de agave; nem mesmo o suco de frutas concentrado.

Todos esses adoçantes, quando acrescentados às bebidas, contribuem principalmente com calorias “vazias” que não satisfazem o apetite e acabam se tornando excesso de energia que o corpo transforma em gordura. E o refrigerante, embora seja a bebida açucarada mais comum, não é o único responsável por isso. De fato, depois de décadas de aumento, o consumo de refrigerante se estabilizou, mas as bebidas isotônicas, energéticos e chás adoçados se tornaram fatores cada vez mais importantes no consumo de calorias líquidas dos norte-americanos.

Para melhorar a saúde de seus habitantes e dos cofres públicos, o Estado de Nova York, entre outros, está considerando um imposto de cerca de um centavo a cada uma onça líquida (28,4 mililitros) de bebidas açucaradas de alta caloria.

A Associação Norte-Americana de Bebidas, que é uma das principais responsáveis pela redução de 88% nas calorias dos refrigerantes nas escolas do país, prejudicou seriamente sua credibilidade com anúncios se opondo ao chamado imposto do refrigerante.

Em comerciais de rádio e televisão patrocinados pela associação, donas de casa defendem o argumento falso de que um imposto como este faria com que fosse mais difícil sustentar suas famílias.

Mas nenhum nutricionista lista os refrigerantes como um ingrediente desejável numa dieta. Eles não são alimento, nem uma necessidade básica. Na verdade, as pessoas que mais se beneficiarão com um imposto sobre os refrigerantes, que desencoraje seu consumo, são provavelmente aquelas que têm mais dificuldades financeiras. Elas são as mais prejudicadas ao gastar o pouco dinheiro que têm em calorias vazias que prejudicam sua saúde.

O risco dos refrigerantes
Quando eu era criança, a principal objeção dos pais em relação ao açúcar era que ele fazia mal aos dentes. Embora dentes estragados não sejam uma boa ideia, eles estão longe de ser uma ameaça à vida como hoje sabemos que são os riscos do consumo excessivo de açúcar, especialmente na forma líquida. Os riscos mais sérios são a diabete tipo 2 e as doenças do coração, tanto como uma conseqüência direta do peso extra quanto, no caso da doença cardíaca, como um risco independente.

Um estudo de Harvard que acompanhou 88 mil mulheres durante 24 anos descobriu que, independentemente do peso corporal, o risco de desenvolver doenças cardíacas era 20% maior entre aquelas que tomavam pelo menos duas bebidas açucaradas por dia, do que entre as que bebiam menos de uma bebida açucarada por mês. Dos 4 mil homens e mulheres que participaram do Framingham Heart Study durante quatro anos, os que bebiam pelo menos uma bebida açucarada (comparados àquelas que bebiam menos) tinham um risco 44% maior de desenvolver síndrome metabólica, um precursor da doença cardíaca. Aqui também o prejuízo à saúde independe do peso da pessoa.

A frutose, que representa metade do açúcar presente nos refrigerantes e outras bebidas adoçadas com xarope milho rico em frutose, aumenta os níveis de triglicérides depois das refeições e também promove um ganho de gordura abdominal, ambos fatores da síndrome metabólica.

Ainda assim, a maioria dos norte-americanos se preocupa mais com seu peso do que com os riscos à sua saúde a longo prazo. Estudos atrás de estudos mostraram que, assim como as cobaias, as pessoas não compensam o excesso de calorias líquidas comendo menos alimentos. Bebidas açucaradas não saciam o apetite, talvez porque sejam metabolizadas muito rapidamente.

Em outro estudo de Harvard que acompanhou 51 mil mulheres durante quatro anos, aquelas que aumentaram seu consumo de refrigerante de um por semana para pelo menos um por dia, ganharam mais peso. Como conseqüência, elas também passaram a ter quase o dobro do risco de desenvolver diabete do tipo 2.

A frutose nos refrigerantes pode até fazer com que as pessoas comam mais do que o necessário por causa de seu efeito sobre o hormônio leptina, que sinaliza ao cérebro que você está satisfeito. Nos estudos com animais, o alto consumo de frutose durante um período de meses resultou em resistência ao sinal da leptina. Um estudo preliminar em homens e mulheres obesos e com peso regular indicou que o mesmo acontece com os seres humanos.

Num artigo do “The New England Journal of Medicine” publicado no ano passado, Kelly D. Brownell, professor em Yale, e o doutor Thomas R. Frieden, diretor dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças, escreveu: “As bebidas açucaradas são divulgadas extensivamente para crianças e adolescentes, e em meados dos anos 90, o consumo de bebidas açucaradas pelas crianças ultrapassou o consumo de leite. Para cada lata ou copo de bebida açucarada consumida a mais por dia, a probabilidade de uma criança se tornar obesa aumenta 60%.”

Saúde e economia
Os autores citaram um estudo de Yale que indica que para cada 10% de aumento no preço, o consumo de refrigerante cai 7,8%. A indústria de refrigerantes estima uma queda ainda maior nas vendas: um declínio de 7,8% para cada 6,8% de aumento nos preços. É provável que esse declínio seja compensado pelo aumento das vendas de bebidas dietéticas e água engarrafada pelas mesmas companhias. Portanto, é improvável que um imposto sobre as bebidas açucaradas afete o emprego ou os lucros.

Acrescentar um imposto de um centavo por onça sobre as bebidas açucaradas poderia reduzir o consumo em mais de 10% e gerar uma arrecadação de US$ 1,2 bilhão (cerca de R$ 2,1 bilhões) só no Estado de Nova York, estimam os autores. Ao mesmo tempo, a queda resultante no consumo reduziria os riscos de saúde e economizaria dinheiro em custos médicos relacionados ao excesso de peso e à obesidade, cerca de metade dos quais são pagos por programas do governo, dizem eles.

“Uma pesquisa feita com os moradores de Nova York descobriu que 52% apoiavam o ‘imposto do refrigerante’, mas o número aumentou para 72% quando os moradores foram informados de que a arrecadação seria usada para a prevenção da obesidade”, escreveram. “Talvez a abordagem mais razoável seja usar a arrecadação para subsidiar a compra de alimentos saudáveis.”

Um imposto que pode aumentar a arrecadação, cortar o consumo de açúcar e aumentar o consumo de frutas e verduras? Não espanta que muitos nova-iorquinos gostem da idéia.
Tradução: Eloise De Vylder

Metade da população urbana mundial vive em cidades pequenas ou médias

El País
Sandro Pozzi
Em Nova York


O mundo rural está se urbanizando. E nos próximos anos a maior parte do crescimento das áreas urbanas se concentrará nas cidades pequenas, tanto em número de habitantes quanto em extensão. No final deste ano, 1,2 bilhão de pessoas viverão em cidades de 100 mil habitantes, o equivalente a um terço da população urbana mundial. Enquanto 600 milhões vivem em centros urbanos de até meio milhão de habitantes.

Ou seja, praticamente a metade da população urbana mundial (52%) vive em concentrações com menos de meio milhão de habitantes. A ONU estima que este número deva crescer em 500 milhões de pessoas, para um total de 2,3 bilhões de habitantes. Este acréscimo significa que as cidades pequenas deverão absorver 45% do aumento da população urbana até 2015.

Hania Zlotnik, diretora da Divisão de População da ONU, fala da “transformação” pela qual os pequenos centros rurais estão passando, como se estivessem numa corrida para se transformar em cidades. E este, diz ela, é um dos fatores que indicam que a população mundial “será urbana” no final de 2010, quando as cidades acolherão cerca de 3,5 bilhões de seres humanos, ou seja, 50,5% da população planetária. E em 2050, este número será de 69%.

Um crescimento que, segundo Zlotnik, acontece à custa das zonas rurais. “Quando o mundo se urbaniza, a população rural para de crescer”. Na Europa, esta redução começou nos anos 50. Hoje, o continente tem 119 milhões de habitantes na zona rural, número que deve cair pela metade em 2050. Estima-se também que haverá uma queda, ainda que modesta, nos Estados Unidos e no Canadá, países que já são altamente urbanizados. E também na América Latina.

Mas, como diz Zlotnik, a grande novidade vem da Ásia, especialmente da China. A redução da população rural será importante nos próximos 40 anos na região: cairá de 2,4 bilhões de habitantes este ano para 1,8 bilhão. Hoje, 42% da população asiática vivem nas cidades. Em 40 anos, este número será de 65%. Mas ainda ficará abaixo dos 85% do Ocidente.

A transformação impressiona. Nos anos 80, havia cerca de 50 cidades com mais de meio milhão de habitantes. Desde então, a China se urbanizou com extraordinária rapidez por causa da mudança econômica. Até o ponto em que agora existem 134 novas cidades, às quais se somarão outra centena em 2025.

A África é a exceção. Por enquanto, porque segundo estimativas da ONU a queda na população rural chegará mais tarde ao continente, em 2040. Não só por causa da urbanização, mas também por uma queda na taxa de natalidade. Assim, estima-se que os assentamentos urbanos passem dos 40% atuais para 62%. Tudo somado, a equipe de Zlotnik prevê que a população rural mundial começará a cair em 2020, de 3,4 bilhão para 2,9 bilhão em 2050.

A ONU confirma que o grosso da transformação do mundo rural para o urbano acontecerá através de cidades menores e nos países menos desenvolvidos. Em 2050, a Ásia será a região do planeta que concentrará a maior população urbana, 3,4 bilhões, em comparação ao 1,8 bilhão de habitantes em 2010. E a África, que o ocupa o quarto lugar depois da Europa e América Latina, subirá para o segundo lugar, com 1,2 bilhão.

Apesar das disparidades, a tendência é clara. No ano passado, 140 dos 230 países ou regiões do mundo já contavam com mais da metade de sua população vivendo nas áreas urbanas. Nas próximas quatro décadas, antecipa Zlotnik, este número crescerá em 66 países. Ou seja, só 24 serão rurais, e estarão na África, Ásia e Oceania. E os países da Europa, América Latina e América do Norte, serão então predominantemente urbanos.

As grandes metrópoles também crescerão. Atualmente, há cerca de 54 cidades com mais de cinco milhões de habitantes. As cidades com mais de 10 milhões de habitantes passarão de 21 para 29 em 2050, e abrigarão 10% da população urbana. As “megacidades em espera” passarão de 33 a 46. Enquanto os centros urbanos com população entre um milhão e cinco milhões de habitantes serão 509 em quatro décadas, 120 a mais do que hoje, e abrigarão 22% da população urbana.
Tradução: Eloise De Vylder

Grupo encontra vulcões subaquáticos mais profundos já vistos - Uol


Publicidade
da Reportagem Local
Os vulcões subaquáticos mais profundos já vistos foram encontrados por uma expedição britânica. As chaminés submarinas, como são conhecidas, localizam-se a 5.000 metros de profundidade, no mar do Caribe.
A descoberta foi feita por uma equipe do NOC (Centro Oceanográfico Nacional) do Reino Unido, usando um submarino robótico remotamente controlado. O robô localizou as finas torres de minério de cobre e ferro no fundo do mar, expelindo água e minerais a mais de 300ºC.

NOC
Primeira foto da chaminé submarina mais profunda já descoberta; a 
temperatura da água expelida pelo vulcão subaquático derrete chumbo
Chaminé submarina mais profunda já descoberta; temperatura da água expelida pelo vulcão derrete chumbo
Esse tipo de vulcão submarino é conhecido há três décadas, mas a maioria deles se situa a 2.000 metros ou 3.000 metros de profundidade, informou o NOC em comunicado à imprensa.
As chaminés submarinas exercem fascínio sobre os cientistas porque a água fervente expelida por elas nutre colônias de criaturas que ninguém achava que pudessem viver em tal ambiente, como moluscos gigantes e vermes em forma de tubo.
Estudar esses organismos, chamados genericamente de extremófilos ("amigos do extremo"), pode ajudar a entender a vida marinha em outras partes do mundo e até a inferir hipóteses sobre a vida em outros planetas.

sábado, 10 de abril de 2010

Mato Grosso concentra 99% da degradação florestal


Hebert Almeida
Redação 24 Horas News



A exploração florestal continua sendo um problema para a imagem de Mato Grosso. E não é para menos. Dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) revelam que o Estado concentrou nada menos que 99% de toda a degradação florestal no mês de fevereiro na região Amazônica. Na versão do Governo, houve uma redução de 18%, “reforçando a constatação que o Estado de Mato Grosso está cada vez contribuindo menos com o desmatamento ilegal na Amazônia Legal”, segundo o secretário de Meio Ambiente, Alexander Maia.
Na prática, pelos dados do Imazon, a imagem que se processa é mais ou menos a seguinte:  se olhar de cima há uma clareira em Mato Grosso comparado a outros estados. Os dados do Sistema de Alerta de Desmatamento chegam um dia  após a ministra, Izabella Teixeira, de Meio Ambiente, anunciar uma queda de 51% no desmatamento registrado pelo Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (DETER) nos sete primeiros meses do calendário do desmate na Amazônia - agosto a fevereiro.
Com desmatamento elevado, maior  as emissões de carbono. O desmatamento acumulado no período de agosto de 2009 a fevereiro de 2010 (924 quilômetros quadrados) resultou, no comprometimento de 16,3 milhões de toneladas carbono sujeitas à emissões diretas e  futuras por eventos de queimadas e decomposição, o que representou cerca de 60 milhões de toneladas de C02 equivalente
“Esse valor representa um aumento de 35% em relação ao mesmo período do ano anterior (agosto de 2008 a fevereiro de 2009) quando o carbono florestal afetado pelo desmatamento detectado pelo SAD (749 quilômetros quadrados) foi de 12 milhões de toneladas de carbono ou cerca de 44 milhões de toneladas de C02 equivalente” – informa o boletim Transparência Florestal.
Aumentou ou diminuiu? Há uma diferente entre os dois sistema. O Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter) é capaz de enxergar a devastação na floresta a uma distância de 250 metros. Essa resolução é considerada tão baixa que os números não servem para contabilizar o desmatamento oficial na Amazônia,  mas são um primeiro indicativo da necessidade de intervenção da fiscalização em áreas prioritárias.
Nas avaliações do Imazon sobre os dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) para fevereiro de 2010, o desmate, em vez de cair, subiu 41%. O DETER também havia registrado, na análise mês a mês, um aumento de 29% em fevereiro, com a ressalva de que muito pouco se viu pelos satélites por causa da concentração de nuvens em 80% da região. No caso do SAD, as nuvens bloquearam 40% da área avaliada.
Foram 88 km² desmatados na Amazônia Legal em fevereiro, de acordo com o SAD, cujo refinamento de imagens é bem maior do que o DETER. De agosto de 2009 a fevereiro de 2010, o desmate totalizou 924 km²  - um aumento de 23% em relação ao período anterior. Como o DETER havia indicado, a maior parte do desmatamento observado ocorreu em Mato Grosso. Precisamente,  75%. O Pará, grande “concorrente” de Mato Grosso, contabilizou 1% de área degradada nesse período.

Mesmo no sistema com baixa resolução, ficou demonstrados que dos 208,2 quilômetros quadrados desmatados observados em janeiro e fevereiro de 2010, Mato Grosso concentrou 69% dos alertas, seguido por Roraima, com 13%.  Os outros estados registraram ocorrências bem menos significativas, mas isso não quer dizer que não tenha havido desmatamentos. Apenas que existia grande cobertura de nuvens sobre eles, que impediram a avaliação por satélite nesse período chuvoso. Em 86,5% das áreas observadas houve corte raso, ou seja, a remoção completa da floresta. O restante dos alertas confirmados, equivalentes a 97% dos casos, foi constatada degradação progressiva da floresta em diversos estágios.

Belo Monte preocupa agricultores, ribeirinhos, pescadores e índios - O Globo

Belo Monte preocupa agricultores, ribeirinhos, pescadores e índios - O Globo

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Programa para auxiliar no ensino de Geografia.

Segundo o produtos, o Seterra é um programa de geografia desafiador, com 70 exercícios diferentes. Aprenda sobre países, capitais, bandeiras e cidades de todo o mundo! Exemplos de exercícios: Estados Norte-Americanos; Capitais Norte-Americanas; Cidades Francesas; Cidades Mexicanas; Países da Ásia, etc.
Seterra está disponível em Holandês, Dinamarquês, Inglês, Alemão, Francês, Italiano, Português Brasileiro, Espanhol e Sueco. Cada exercício possui uma lista de pontuações recordes para você acompanhar seu progresso.
Requer Windows 95, Windows 2000, Windos XP, Windows Vista ou melhor. Seterra é freeware.
 Baixa programa aqui...

segunda-feira, 5 de abril de 2010

País atrai multinacionais de informática


Três fabricantes de chips devem chegar ao Brasil neste ano e outra dezena avalia projetos; com isenções, preços tendem a cair

Sem indústria local, deficit dos eletroeletrônicos na balança comercial pode chegar a 1,9% do PIB, em 2020; meta é 0,4% do PIB


Ahmad Yusni - 2.set.02/France Presse

Técnicos trabalham em fábrica de chips na Ásia, principal polo
da indústria de semicondutores


JULIO WIZIACK
DA REPORTAGEM LOCAL

Três anos após dar início a uma política mais agressiva de incentivos para atrair fabricantes estrangeiros de chips, o país começa a ver resultados. A coreana Hana Micron está prestes a começar sua produção no Rio Grande do Sul e duas grandes fabricantes estão em negociação adiantada. Outra dezena estuda opções, segundo representantes do governo federal e consultores da iniciativa privada que atuam nesse mercado.
A indústria de chips (semicondutores) é vital para a economia. Hoje, quase não há produto eletrônico sem esse componente. Televisores, celulares e computadores estão entre eles. Os fabricantes mundiais são poucos e ficam principalmente na Ásia, onde o custo operacional é baixo.
Uma fábrica de primeira linha exige investimentos de até R$ 3 bilhões para a produção de pranchas de wafer. O chip é um recorte minúsculo dessa prancha. Há fábricas que só importam essas pranchas e se destinam ao corte dos chips. O investimento, nesse caso, gira em torno de R$ 500 milhões.
O Brasil ainda não conseguiu convencer um fabricante de primeira linha, como a Intel ou a AMD, a produzir suas pranchas no país. Tanto a Hana Micron quanto as demais que estão chegando farão cortes.
Mesmo assim é uma boa notícia, porque os preços tendem a cair pela metade, considerando somente as isenções fiscais aos novos entrantes. Entre elas estão Imposto de Importação, PIS e Cofins sobre máquinas, equipamentos e insumos.
"Isso só para nos colocar em igualdade com os países asiáticos", diz Marcos Mandacaru, analista de investimento da Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos). Além disso, o governo livra essas empresas do pagamento do Imposto de Renda até 2020. "Aí é incentivo."

Contas externas
Há diversos motivos para esse plano federal. Um deles é aumentar a participação do país na divisão das receitas globais desse setor, que movimentou US$ 226 bilhões em 2009.
O Brasil girou US$ 10 bilhões, cedendo a maior parte ao exterior porque foi obrigado a importar chips e outros insumos para abastecer as indústrias de eletroeletrônicos e as poucas cortadoras de chips no país.
Com o aquecimento da economia local, as vendas de eletrônicos devem disparar. A Abinee, associação que representa a indústria eletroeletrônica, estima que o faturamento saltará dos atuais 4% do PIB (Produto Interno Bruto) para 7% em 2020. Nesse ritmo, as contas externas correm risco. Segundo a Abinee, as importações desses itens já superam em US$ 15 bilhões as exportações, deficit de 1,1% do PIB.
Sem nenhum fabricante instalado aqui, essa diferença pode chegar a 1,9% do PIB, em 2020. Com o programa federal de incentivos ao setor de semicondutores, a meta do governo é reduzir esse deficit para 0,4% do PIB até lá.
Na esteira dessas mudanças, os distribuidores (empresas que fazem as mercadorias chegarem às lojas) já planejam movimentar pelo menos mais R$ 1 bilhão por ano em 2014.
"No ano passado, as empresas nacionais investiram em média 2% de seu faturamento em tecnologia", diz Marcelo Medeiros, diretor-geral da Ingram Micro, uma das maiores no ramo. "Hoje esse índice é de 6%, duas vezes superior ao dos países mais maduros. Mesmo com todas as nossas limitações e barreiras, hoje não há empresa estrangeira que não esteja pensando em vir para o Brasil."

Novos empreendedores
Essas perspectivas estão levando até executivos de multinacionais no Brasil a se tornarem empreendedores, ajudando companhias estrangeiras a se instalarem no país. É o caso de José Antonio Scodiero, ex-presidente da AMD, a principal concorrente da americana Intel na fabricação de chips.
Há um ano e meio, Scodiero deixou o posto para fundar a Fast Company Brazil. Entre seus clientes que podem aportar no país, constam três cortadoras de chips, um fabricante de computadores e outro da indústria de brinquedos de alta tecnologia. "Com minha experiência, posso ajudar novas empresas a virem para cá. Pelo menos três devem se instalar no país ainda neste ano."

domingo, 4 de abril de 2010

Países candidatos ao euro temem ser prejudicados pela crise grega

Le Monde
Marie de Vergès e Philippe Ricard
Em Bruxelas (Bélgica)
Eles estão fora da zona do euro, mas veem com maus olhos a crise provocada pelo desvio orçamentário da Grécia: os Estados jovens membros da União Europeia (UE), a leste e nordeste do continente, se preocupam por terem de esperar mais do que o previsto para poderem adotar a moeda única.
“Os Estados membros da zona do euro não respeitaram suas próprias regras”, criticou a ex-presidente da Letônia, Vaira Vike-Freiberga, hoje membro de um “comitê de sábios” encarregado de repensar o futuro da UE. “Acho que servir-se disso como desculpa para não manter suas promessas aos futuros membros é ridículo, sinceramente”, irritou-se durante um debate na Polônia, na segunda-feira (29), com autoridades governamentais e financeiras.
Entre os antigos países do bloco comunista, até hoje somente a Eslovênia e a Eslováquia adotaram a divisa europeia. A lista dos candidatos é longa. As três Repúblicas bálticas – Estônia, Letônia, Lituânia – já atrelaram sua moeda ao euro por uma taxa fixa.
A Estônia espera adotá-lo até 2011. A Bulgária quer integrar a partir deste ano o mecanismo de câmbio europeu (MCE II), porta de entrada para a zona. Usando a crise como argumento, a Polônia a Hungria chegaram a pedir, em 2009, que os fundadores do euro simplificassem os procedimentos de adesão. Em vão. Na época, a moeda única parecia constituir um escudo eficaz para se proteger da crise financeira. Mas o quase-naufrágio grego colocou à prova a coesão da união monetária (16 Estados membros), e fragilizou sua ampliação.
A princípio, os candidatos ao euro podem adotar a moeda única contanto que respeitem os critérios de convergência estabelecidos pelo Tratado de Maastricht: finanças públicas em ordem, controle da inflação, taxas de câmbio estáveis.
O Banco Central Europeu (BCE) é muito firme quanto ao cumprimento dessa lista de especificações. Para os diretores dos bancos centrais, não se trata somente de um teste: devem-se respeitar os critérios de seleção de forma estável. “Não basta passar pelo radar no limite da velocidade”, resume um alto dirigente monetário europeu. “Os países que querem entrar no euro devem ser capazes de respeitar esses critérios a longo prazo, mesmo com a política monetária do BCE”.
Passadas as turbulências desses últimos meses, os países maiores poderiam ficar tentados a concentrar seus esforços sobre a consolidação da zona do euro antes de ampliá-la. A França poderia enfatizar as dificuldades gregas para incentivar a Alemanha, que normalmente está mais predisposta a ampliar a zona do euro, a se manter prudente. “Está claro que a crise grega é um alerta”, diz um especialista financeiro. “Ela revela os problemas de competitividade dos países: o euro lhe dá cinco ou seis anos de déficit sem lágrimas, mas o castigo chega uma hora ou outra”.
“Não vamos impor novas condições só porque temos um problema com um membro de longa data da zona do euro”, retorquiu Angela Merkel. Intransigente com a Grécia, a chanceler alemã exige que os candidatos ao euro sejam tratados “com lealdade”.
Em Vilna, Sófia ou Varsóvia, teme-se um endurecimento das regras. “Seria um grande erro”, disse, no início de março, o primeiro-ministro lituano Andrius Kubilius, cujo país havia sido reprovado por pouco em 2007, por causa de uma inflação volátil demais. Alguns dirigentes europeus já pediram, no ano passado, por uma modificação dos critérios de seleção, integrando a eles o balanço dos pagamentos. Entre os novos Estados membros, muitas vezes ele é deficitário, por causa do afluxo de capitais estrangeiros investidos nessas economias em plena transição.
“Os dirigentes europeus certamente tentarão dissuadir discretamente alguns candidatos”, afirma Gunter Deuber, economista do Deutsche Bank e especialista em Leste Europeu. “A prudência é justificada para alguns, que ainda estão em plena regularização. Mas outros fizeram seu dever de casa e merecem sua adesão, como a Estônia”.
Os países da região não têm as mesmas fraquezas econômicas. A Hungria tem uma dívida pública grande que beira os 80% de seu produto interno bruto (PIB). Atingida em cheio pela crise, no outono de 2008 ela recebeu socorro financeiro do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da UE. Os países bálticos sofreram uma inflação galopante antes de serem atingidos pela crise.
Mas muitos iniciaram grandes reformas estruturais para entrar em conformidade com as regras de Maastricht. A Estônia, por exemplo, tomou rígidas medidas de austeridade, entre as quais um corte de dois dígitos nos salários. Hoje ela é vista como uma candidata sólida. Mas atrás dela a porta poderá se fechar por um bom tempo.
Tradução: Lana Lim

Paquistão ameaça fazer ferver a disputa pela água com a Índia

Financial 
Times
James Lamont
New Déli (Índia)
Líderes paquistaneses colocaram a questão dos recursos hídricos como um dos principais motivos de rivalidade de Islamabad com a Índia, numa atitude que poderá politizar um assunto extremamente delicado nesta região propensa à seca.
Nova Déli teme que a água do Himalaia possa se tornar uma nova disputa populista, da mesma forma que o território da Caxemira, localizado entre os dois rivais nucleares que lutaram três guerras ao longo dos últimos 63 anos.
“Há um esforço coordenado no Paquistão para criar outra questão anti-Índia que possa capturar a imaginação popular no país”, diz um alto funcionário indiano. “Eles estão criando um 'vilão indiano'”, assustando as pessoas com a falta de água, disse outro.
O Paquistão alega que a Índia não honrou um tratado de 1960, negociado com a ajuda do Banco Mundial, sobre o uso dos sistemas fluviais compartilhados pelos dois países, afirmando que os projetos hidrelétricos da Índia estão reduzindo o fluxo de água no sistema fluvial.
Autoridades indianas insistem que Nova Déli não violou o tratado e atribui a falta d'água no Paquistão ao mau gerenciamento e à má divisão do recurso entre as províncias do país.
“A questão da água é um assunto ilegítimo que serve apenas para perpetuar a animosidade da população paquistanesa em relação à Índia”, diz K. Subrahmanyam, analista de defesa indiano. “O terrorismo jihadista parecerá ainda mais justificável para um paquistanês por conta da questão da água do que pela Caxemira”.
Yusuf Raza Gilani, primeiro-ministro paquistanês, colocou a água no mesmo patamar que a questão da Caxemira numa entrevista ao Financial Times este mês. “Queremos que o mundo se concentre para que a Índia resolva conosco questões essenciais como Jammu e Caxemira e a água”, disse ele.
O general Ashfaq Kiyani, comandante do Exército paquistanês, fez observações semelhantes num discurso no mês passado, e participou de uma delegação enviada a Washington que levantou a questão com autoridades norte-americanas na semana passada.
As autoridades indianas estão particularmente alarmadas com o fato de que líderes de grupos militantes como o Lashkar-e-Taiba e seu afiliado, Jamaat-ud-Dawa, tenham adotado a questão da água.
O Jamaat-ud-Dawa alega que as províncias de Punjab e Sindh no Paquistão estão enfrentando uma desertificação por causa das represas indianas e do desvio da água. Enquanto fazendeiros protestavam em Lahore este mês, o grupo acusou a Índia de declarar uma guerra da água. “A Índia está tentando levar a cabo uma conspiração, tornando estéreis as terras agrárias do Paquistão e nos aniquilando economicamente”, afirmou.
Hafiz Saeed, fundador da Lashkar-e-Taiba, disse: “O governo precisa tomar medidas práticas para garantir a água paquistanesa. É uma questão de vida e morte para o Paquistão.”
Alguns analistas dizem que a mudança climática justifica a atualização dos tratados hídricos em todo o sul da Ásia. Eles alertam que os problemas com a água podem causar conflitos entre as populações que dependem dos sistemas hídricos alimentados pelas chuvas.
Os hidrologistas já são capazes de apontar quais regiões terão mais problemas com a água nos próximos anos. À medida que diminuiu a disponibilidade de água nos sistemas fluviais do Himalaia (que sustentam 1,3 bilhão de pessoas), os especialistas acreditam que aumentarão os atritos entre a Índia, Bangladesh e o Paquistão numa batalha pelos recursos hídricos.
Tradução: Eloise De Vylder

Salários dos professores estaduais

Música de cantor britânico filho de brasileira estoura nos EUA - BBC

Aqui