O lixo no Brasil
No total, são produzidas cerca 228 mil toneladas de lixo por dia no Brasil. De acordo com a Pesquisa
Nacional de Saneamento Básico (PNSB), de 2000, realizada pelo IBGE, 73% do lixo tem como destino final aterros sanitários (técnica de deposição do lixo que garante
maior controle da poluição ambiental) ou aterros controlados
(quando o lixo é coberto com uma camada de terra). O restante é jogado em lixões, na beira de rios ou não se conhece o destino.
Essa realidade, no entanto, pode ser muito pior. Segundo estudo do Ministério
das Cidades, em 2002 apenas 18% dos municípios pesquisados possuem aterros
sanitários adequados.
Quando não é tratado, o lixo expõe as pessoas a várias doenças (diarréia,
amebíase, parasitose, entre outras) e contamina o ar, o solo, as águas e os lençóis freáticos. Ele pode também provocar
enchentes, por causa da obstrução de rios e córregos pelo material jogado em
locais inadequados. De acordo com o IBGE, as 13 maiores cidades do país são
responsáveis por quase 32% de todo o lixo urbano, e cada brasileiro, nas
cidades com mais de 200 mil habitantes, produz de 800 gramas a 1,2 quilo de
lixo diariamente. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad),
do IBGE, o serviço de coleta de lixo municipal atinge 85,6% das residências do país, em 2003.
Classificação – O lixo pode ser classificado de acordo com
sua natureza física, composição química, origem e riscos potenciais ao meio
ambiente, entre outros fatores. A maior parte do lixo domiciliar no Brasil é
composta de matéria orgânica. O lixo hospitalar
– 4 mil toneladas por dia – é proporcionalmente pouco em relação ao total, mas
20% podem ser considerados patogênicos, tóxicos ou radioativos. Apenas 14% dos
municípios brasileiros dão destino adequado ao
lixo hospitalar, que deve ser incinerado, queimado em forno de microondas ou
tratado em autoclave (esterilização por meio de vapores). Já a parte radioativa
deve ser entregue à Comissão Nacional de Energia Nuclear. Na maioria dos
municípios brasileiros, o lixo hospitalar não recebe tratamento específico e é
misturado aos resíduos urbanos, o que coloca em risco as pessoas que vivem da
coleta e reciclagem do lixo. As prefeituras que não separam o lixo hospitalar correm o risco de ser enquadradas na Lei de
Crimes Ambientais.
Lixo tóxico – Nos
últimos anos, cresce a preocupação com materiais tóxicos,
como pilhas, baterias de telefone celular, pneus e catalisadores de automóveis,
que, quando jogados fora, podem aumentar os problemas sanitários e de contaminação. A pilha, por exemplo, deixa vazar zinco
e mercúrio, dois metais extremamente
prejudiciais à saúde. Desde julho de 1999, uma resolução do Conselho Nacional
do Meio Ambiente (Conama) responsabiliza fabricantes e comerciantes pelo
destino final desse tipo de produto, depois que forem descartados pelos
usuários.
O governo federal implantou em 2001 a Política Nacional de
Resíduos Sólidos, gerenciada pelo Conama, com o objetivo de administrar os
resíduos de maneira sustentável. Isso pode ser feito pela redução do consumo e
pela reciclagem de materiais. Nesse mesmo ano,
projetos de gerenciamento integrado de resíduos sólidos urbanos beneficiaram
114 prefeituras.
O lixo no Brasil
No total, são
produzidas cerca 228 mil toneladas de ______________ por
dia no Brasil. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB),
de 2000, realizada pelo ______________, 73% do
lixo tem como destino final aterros ______________ (técnica
de deposição do lixo que garante maior controle da poluição ambiental) ou ______________ controlados (quando o lixo é coberto
com uma camada de terra). O restante é jogado em ______________,
na beira de rios ou não se conhece o destino. Essa realidade, no entanto, pode
ser muito pior. Segundo estudo do Ministério das Cidades, em 2002 apenas 18%
dos municípios pesquisados possuem aterros sanitários ______________.
Quando não é tratado, o lixo expõe as pessoas a várias ______________ (______________,
amebíase, parasitose, entre outras) e contamina o ar, o solo, as ______________ e os lençóis freáticos. Ele pode também
provocar enchentes, por causa da obstrução de rios e córregos pelo material
jogado em locais inadequados. De acordo com o IBGE, as 13 maiores cidades do
país são responsáveis por quase 32% de todo o lixo urbano, e cada brasileiro,
nas cidades com mais de 200 mil habitantes, produz de 800 gramas a 1,2 quilo de
lixo diariamente. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad),
do IBGE, o serviço de coleta de lixo municipal atinge 85,6% das residências do país, em 2003.
Classificação – O lixo pode ser classificado de acordo com
sua natureza física, composição química, origem e riscos potenciais ao meio
ambiente, entre outros fatores. A maior parte do lixo domiciliar no Brasil é
composta de matéria ______________. O lixo
hospitalar – 4 mil toneladas por dia – é proporcionalmente pouco em relação ao
total, mas 20% podem ser considerados patogênicos, tóxicos ou radioativos.
Apenas 14% dos municípios brasileiros dão destino ______________
ao lixo hospitalar, que deve ser incinerado, queimado em forno de
microondas ou tratado em autoclave (esterilização por meio de vapores). Já a
parte radioativa deve ser entregue à Comissão Nacional de Energia Nuclear. Na
maioria dos municípios brasileiros, o lixo hospitalar não recebe tratamento
específico e é misturado aos resíduos urbanos, o que coloca em risco as pessoas
que vivem da coleta e reciclagem do lixo. As prefeituras que não separam o lixo
______________ correm o risco de ser enquadradas
na Lei de Crimes Ambientais.
Lixo tóxico – Nos
últimos anos, cresce a preocupação com materiais ______________,
como pilhas, baterias de telefone celular, pneus e catalisadores de automóveis,
que, quando jogados fora, podem aumentar os problemas sanitários e de ______________. A pilha, por exemplo, deixa vazar
zinco e ______________, dois metais extremamente
prejudiciais à saúde. Desde julho de 1999, uma resolução do Conselho Nacional
do Meio Ambiente (Conama) responsabiliza fabricantes e comerciantes pelo
destino final desse tipo de produto, depois que forem descartados pelos
usuários.
O governo federal implantou em 2001 a Política Nacional de
Resíduos Sólidos, gerenciada pelo Conama, com o objetivo de administrar os
resíduos de maneira sustentável. Isso pode ser feito pela redução do consumo e
pela ______________ de materiais. Nesse mesmo
ano, projetos de gerenciamento integrado de resíduos sólidos urbanos
beneficiaram 114 prefeituras.
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