Ainda não há suspeitas sobre quem cometeu o atentado no sistema de metrô de Moscou, na capital da Rússia. Mas, ao analisar a história do país, hipóteses não faltam. Desde os tempos da antiga União Soviética, a política externa da sua atual sucessora e as diferenças étnicas e religiosas em seu território são motivo para desentendimentos e conflitos diplomáticos, muitas vezes culminando em ataques terroristas, como o desta segunda.
Em agosto de 2008, a Rússia e a Geórgia travaram uma guerra relâmpago, por conta do status da província georgiana da Ossétia do Sul. Os russos apoiam as intenções separatistas dos rebeldes da província.
Dentro do território russo, um dos maiores do planeta em extensão, o caso mais conhecido é o da República da Chechênia. Com população de maioria muçulmana, em contraponto com a cristianismo ortodoxo do governo central de Moscou, rebeldes separatistas tentaram proclamar independência em 1991, após o fim da União Soviética. Em 1994, as tropas da Rússia invadem o território checheno, que fica no extremo-sul do país. Desde então, os confrontos já deixaram cerca de 100 mil mortos, numa guerra que nem o acordo de paz firmado em 1996 conseguiu solucionar.
Em setembro de 2004, ocorreu o maior atentado da história do país europeu: 332 mortos, dentre os quais 160 crianças, em uma escola na cidade de Beslan. O choque ocorreu após a invasão da escola, que estava ocupada por rebeldes chechenos, por forças de segurança. O fato comoveu a opinião pública mundial.
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