quinta-feira, 28 de abril de 2011

sábado, 23 de abril de 2011

Professor de geografia em extinção - AN

Alunos de escola do Aventureiro estão sem aula por falta de profissional

As turmas de sétima e oitava séries da Escola Municipal Wittch Freitag, no bairro Aventureiro, estão sem aula de geografia desde o começo do ano. O motivo, comum em outras escolas da rede pública, é a falta de professores. Enquanto isso, centenas de adolescentes passam o tempo vago assistindo a vídeos ou com atividades sugeridas pela administração da escola. “É um caso de emergência. Sabemos que tem que ser resolvido. Estamos indo atrás, afirma a diretora Mariléia Melo. Segundo ela, desde o dia 2 de fevereiro, antes do começo do ano letivo, a Secretaria de Educação estava sabendo da lacuna no quadro de professores.

A falta de aulas de geografia tem incomodado aos pais, que temem que os filhos fiquem sem estudar todo o conteúdo. O policial Luiz Alves Castanha, 39 anos, afirma que o filho está receoso com a falta de aulas. “Tudo o que eles perdem vai fazer falta depois. A situação está difícil”, reclama. A preocupação também chega a outros pais, como a balconista Amélia Lira, 50, e a operadora de produção Valdiva Marciano, 44.

Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Educação, um professor chegou a dar algumas aulas e logo pediu para se afastar. Informação que é negada pela diretora Mariléia, ao garantir que o ano letivo iniciou sem ter alguém para lecionar geografia.

A assessoria também informou que já foram chamados todos os professores de geografia do cadastro de reserva do último concurso. E que a solução agora seria contratar ACTs. Um candidato, já selecionado, deve ir à secretaria assinar o contrato na segunda-feira.

Sobre o conteúdo perdido, a garantia da secretaria é de que as aulas serão repostas. “Podemos fazer aulas no contraturno ou dar mais textos para os alunos lerem em casa”, explica a diretora.

Fontes: http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a3253560.xml&template=4187.dwt&edition=16768&section=2003 

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Mandioca é alvo de pesquisas energéticas na Amazônia - Agêcia Amazônia


E-mail Imprimir PDF
mandiocaalcool21042001aEmbrapa Amazônia Oriental, no Pará, realiza pesquisas para produzir etanol a partir da planta. Experiências estão sendo feitas em outras regiões brasileiras. Os resultados obtidos superam até as expectativas dos cientistas
DANIELA COLLARES
contato@agenciaamazonia.com.brEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
BRASÍLIA – Criado pela própria Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Dia da Mandioca é comemorado em 22 de abril. A mandioca é uma planta nativa do Brasil, e é comumente encontrada nas mesas nacionais e de outros países. A espécie também está agora em processo de pesquisa para produção de bicombustíveis.
A mandioca (Manihot esculenta Crantz), cultivada de Norte a Sul do Brasil, tem-se mostrado matéria-prima promissora para produzir etanol, explica  pesquisadora da Embrapa Agroenergia, Silvia Belém. A planta apresenta um balanço de massa favorável, pois cada tonelada de mandioca, com 30% de amido, pode render até 210 litros de etanol. De acordo com os cientistas da Embrapa é uma excelente alternativa para a produção desse biocombustível.
Entretanto, “ainda existem alguns gargalos a ser resolvidos pela pesquisa e, nesse sentido, a Embrapa está desenvolvendo projetos na obtenção de novas variedades da planta e melhorias no processo industrial”, adianta Sílvia Belém
Um dos grandes desafios na produção de etanol a partir de matérias-primas amiláceas, como no caso da mandioca, é o próprio processo industrial, salienta a pesquisadora. Isso acontece devido à etapa de hidrólise para obtenção dos açúcares utilizados na produção desse biocombustível. Ao contrário da cana-de-açúcar, em que essas substâncias já estão disponíveis, o processo a partir da mandioca requer essa etapa, o que eleva os custos.
Desafios com a mandioca açucarada
A cientista cita também outro desafio. A falta de biomassa para geração de calor usado nas caldeiras, que no caso da cana-de-açúcar é gerado a partir do bagaço, exige que no processo da mandioca, a energia venha de outra fonte. Para solucionar essa deficiência, os pesquisadores sugerem um consórcio de culturas. Neste caso, os resíduos de outras culturas, como por exemplo, a casca do arroz, poderia suprir essa necessidade.
Em relação às variedades de mandioca, já foram desenvolvidos, pela Embrapa Cerrados, clones híbridos de mandioca amilácea com a açucarada.
Silvia salienta que a mandioca açucarada, encontrada no Norte do Brasil, embora facilmente processada, é susceptível a pragas e apresenta baixa produtividade. Os clones híbridos apresentam melhor desempenho em relação a esses problemas, sem perder a características de um processo industrial simplificado. Estas etapas do processo serão pesquisadas pela Embrapa Agroenergia, visando ganhos significativos, especialmente na hidrólise enzimática.
As pesquisas para o desenvolvimento de cultivares e do processo industrial estão sendo realizadas nas unidades da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Agroenergia e Cerrados, no Distrito Federal, Mandioca e Fruticultura, na Bahia, e Amazônia Oriental, no Pará.

domingo, 17 de abril de 2011

Valor dos desertos e das terras secas e ameaça da desertificação- Revista Planeta

Valor dos desertos e das terras secas
 
2.1 bilhões
de pessoas, cerca de 40% da população mundial, habita os desertos e terras secas do mundo.
90% dessa população vive em países em desenvolvimento.
50% da pecuária do mundo é sustentada por pastagens.
46% do carbono global é armazenado em terras áridas.
44% de toda a terra cultivada localiza-se em zonas áridas.
30% de todas as plantas cultivadas são provenientes de terras secas

Ameaças da desertificação
A desertificação afeta 3,6 bilhões de hectares de terra no mundo inteiro – ou 25% da massa terrestre. 110 países estão em risco de degradação dos solos. 12 milhões de hectares de terra são perdidos a cada ano. A terra perdida anualmente poderia produzir 20 milhões de toneladas de grãos. Anualmente, US$ 42 bilhões são perdidos em renda devido à desertificação e à degradação dos solos.

quarta-feira, 13 de abril de 2011