DA FRANCE PRESSE
O mundo não consegue frear o ritmo com que as espécies animais e vegetais desaparecem, advertiu nesta o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em uma reunião sobre biodiversidade durante a cúpula das Nações Unidas sobre as Metas do Milênio em Nova York, nesta semana. "A degradação da diversidade acelera-se no mundo", enfatizou Ban aos líderes reunidos na sede da ONU. "A razão é simples: as atividades humanas, de vocês, minhas, as de cada um (...). Muita gente continua sem entender as consequências dessa destruição", completou.
Kimamasa Mayama/Efe |
Secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, diz que mundo não entende consequências da degradação da biodiversidade |
O secretário-geral também advertiu que na convenção sobre diversidade biológica em outubro na cidade japonesa de Nagóia, os representantes de 193 nações deverão discutir a distribuição equitativa das responsabilidades sobre os recursos naturais e seus benefícios.
Um plano estratégico com as nações de economias emergentes deve "garantir transparência, segurança jurídica e previsibilidade para quem busca acesso aos recursos, assim como distribuição justa e equitativa dos benefícios derivados deles", advertiu, por sua vez, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso.
A ministra brasileira do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, pediu para divulgar mais a importância de conservar as espécies animais e vegetais.
"Precisamos de um pacto em Nagóia", disse Teixeira, que instou os líderes mundiais a "elevar o perfil da biodiversidade e galvanizar a vontade política e o compromisso de todos os países".
"Não seremos capazes de mitigar a mudança climática nem de nos adaptar a seu impacto, nem de prevenir a desertificação e degradação dos solos, se não protegermos nossos ecossistemas e biodiversidade", enfatizou Barroso.
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