domingo, 27 de junho de 2010

Na luta para manter estaleiro DC

Políticos e entidades se mobilizam para garantir a OSX em Santa Catarina

A possibilidade de o estaleiro da OSX ser instalado no Rio de Janeiro pressionou lideranças políticas e empresariais a se mobilizarem pela permanência do empreendimento de R$ 2,5 bilhões em Santa Catarina.

O processo de licenciamento em Biguaçu encontra resistência do Instituto Chico Mendes (ICMBio). Como plano B, foi escolhida a cidade de São João da Barra (RJ), onde o Grupo EBX, de Eike Batista, já está construindo o Porto de Açu.

O governador do Estado, Leonel Pavan, garante que o diretor de Sustentabilidade da EBX, Paulo Monteiro, está firme na intenção de manter o empreendimento em SC e diz que a empresa contratou um biólogo norte-americano para contrapor o parecer do ICMBio.

“Vamos tentar mostrar que não há todo este prejuízo ambiental. Estamos preocupados, mas não desanimados. A OSX não acenou com a definição de ir embora, o que seria uma perda incalculável para SC”, afirma.

O prefeito de Biguaçu, José Castelo Deschamps, esteve em Brasília e conseguiu uma moção junto aos deputados federais e senadores catarinenses, solicitando o empenho do Ministério do Meio Ambiente para manter o empreendimento no Estado.

A deputada federal Angela Amin (PP), coordenadora do fórum parlamentar de SC, elaborou um documento a ser encaminhado ao Ibama pedindo agilidade nas análises.

A senadora Ideli Salvatti (PT) ressalta que está fazendo um monitoramento diário de vários projetos que ainda dependem de licença ambiental. Ela acionou o Ministério do Meio Ambiente, com o compromisso de fazer as coisas andarem. O senador Raimundo Colombo (DEM) destaca que SC não pode perder este investimento.

Para o secretário de Desenvolvimento de Florianópolis, José Carlos Ferreira Rauen, é necessário investir num estudo aprofundado sobre os golfinhos para ver se essa população não migrou para a região onde se pretende instalar o estaleiro.

As diretorias da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) e da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif) defendem construção do estaleiro da OSX em Biguaçu.

sábado, 19 de junho de 2010

Entenda como funciona a busca de petróleo em águas profundas - BBC Brasil


Em busca das últimas reservas de petróleo do planeta, as companhias petrolíferas nunca antes atuaram tão longe da costa e da superfície. Antes inviável economicamente, a exploração em águas profundas ganhou fôlego com aumento do preço das cotação do petróleo em 2006 e 2008.


Importação de Santa Catarina quase dobra em maio - Revista Fator

A alta nas compras externas do estado foi puxada pela aquisição de insumos para a indústria .
Florianópolis - As importações de Santa Catarina em maio de 2010 praticamente dobraram em relação ao mesmo período no ano passado. As compras externas do estado somaram US$ 919,6 milhões, com alta de 90,2%, puxada pela importação de insumos para a indústria como catodo de cobre refinado e seus elementos, laminados de ferro e aço e polietileno. Nesse mesmo período de comparação, o crescimento das exportações foi mais modesto, com embarques de US$ 701,3 milhões, e aumento de 15,7%, segundo dados divulgados pela FIESC no dia 11 de junho (sexta-feira). O saldo negativo da balança comercial em 2010 se agravou e agora já acumula US$ 1,4 bilhão.
Para o diretor de relações industriais e institucionais da FIESC, Henry Quaresma, embora o valor das importações de bens de consumo também esteja aumentando, o fato de predominarem os insumos para a indústria na pauta de importação é um paliativo. "Significa que estas importações ainda serão beneficiadas pela indústria, que se adaptou à conjuntura de câmbio valorizado e passou a importar matérias-primas para compensar a perda de receita com as exportações. Ou seja, ainda será agregado valor a maior parte dessa pauta de importações" diz. "Contudo, está em curso também um salto na importação de itens destinados ao consumidor final e isso deve ser visto com atenção, pois estamos gerando postos de trabalho no exterior", acrescenta.
No acumulado do ano, as importações totalizaram US$ 4,3 bilhões, com elevação de 67,7% em comparação com o mesmo período em 2009. Entre os principais produtos importados pelo estado estão catodo de cobre refinado e seus elementos (179,7%), laminados de ferro e aço (120,7%) e polietileno (69,9%) e fios de fibras, poliésteres e artificiais (40%).
De janeiro a maio, dos dez principais países de quem Santa Catarina mais importou estão a China, com compras de (US$ 1 bilhão), Chile (US$ 546,6 milhões), Argentina (US$ 419,5 milhões), Estados Unidos (US$ 315,5 milhões) e Alemanha (US$ 154,4 milhões).
Nesse mesmo período, as exportações somaram US$ 2,9 bilhões, alta de 13,7%. Os produtos com aumentos mais expressivos foram blocos de cilindros e cabeçotes para motores (145,7%), grãos de soja (44,5%), motocompressores herméticos (41%), carne de frango (20,8%) e produtos de madeira (19,6%).
Quaresma lembra que a competitividade internacional da indústria catarinense é uma das questões centrais do documento Desenvolvimento SC: uma visão da Indústria, que será debatido com os candidatos ao governo do estado. "O estado precisa recuperar o tempo perdido e criar um ambiente favorável à produção. Do contrário, os déficits da balança seguirão crescendo e poderemos enfrentar a desindustrialização, voltando a ser produtores e exportadores de commodities", afirma.
Para a FIESC, o salto nas importações está relacionado também aos incentivos que o estado oferece às empresas que importam pelos portos catarinenses. Parte das compras fica em Santa Catarina, mas uma boa parcela é distribuída a outros estados.
Embora em ritmo bem inferior às importações, as exportações catarinenses vêm crescendo desde fevereiro. Os Estados Unidos lideram como principal comprador do estado, com compras de US$ 351,7 milhões. Na sequência aparecem Países Baixos, com embarques de (US$ 276,5 milhões), Japão (US$ 183,8 milhões), Argentina (US$ 182,1 milhões), Alemanha (US$ 123,3 milhões) e Reino Unido (US$117,2 milhões).

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Coreia do Norte envia operários para torcer na Copa (imprensa)

SEUL — O pequeno número de torcedores norte-coreanos presentes na Copa do Mundo da África do Sul é composto por operários do país asiático presentes em projetos de construção no continente, divulgou a imprensa sul-coreana nesta quinta-feira.
O Daily NK, um jornal online de Seul feito por desertores do regime de Pyonyang, divulgou que os 50 torcedores norte-coreanos que empurraram sua seleção na derrota de terça-feira para o Brasil (2-1) eram operários que estavam no continente.
Esta versão que explica a presença de torcedores norte-coreanos contradiz a versão inicial divulgada sobre os torcedores do país comunista, pois havia sido informado que o grupo de 300 cidadãos presentes na África do Sul tinha viajado de Pyonyang para o país-sede do Mundial.
O Daily NK informou que os norte-coreanos mobilizados na África do Sul são operários que trabalham em projetos de construção do Instituto Artístico Mansuade, responsável pela confecção de estátuas, além de realizarem outros trabalhos em Namíbia, Angola e outros países do continente negro.
A instituição construiu recentemente um monumento de 50 metros de altura, avaliado em 27 milhões de dólares (21,8 milhões de euros), chamado "Renascimento Africano", inaugurado em abril em Dacar.
O Daily NK citou fontes em sua informação procedentes da China, segundo as quais "a Coreia do Norte planejou enviar uma grande quantidade de torcedores de Pyonyang", mas cancelou a viagem "por problemas de custos e dificuldades para controlá-los" na África.
Pyonyang tenta vender 65 ingressos livres, reservados para seu país pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) em cada uma de suas partidas, através de suas representações no exterior porque não quis comprá-las, segundo essas fontes.
A Coreia do Norte atravessa graves dificuldades econômicas que cresceram recentemente após o seu segundo teste nuclear em maio, que desencadeou sanções mais duras contra o país asiático.
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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Brasil lidera web na América Latina - ClicRBS

Apesar do crescimento abaixo da média, o Brasil mantém a posição de primeiro lugar em usuários conectados na América Latina, segundo o instituto comScore. No continente, o crescimento foi de 23% no número de usuários entre fevereiro de 2009 e de 2010. O Brasil cresceu 19,7%.

Com um total de 81 milhões de internautas, a região representa 8% do acesso global. A Colômbia liderou o crescimento, com um acréscimo de 36%, seguida por Argentina (28%) e Venezuela e Porto Rico (ambos com 24%).

O estudo indica que o Brasil somou 34,2 milhões de internautas em fevereiro deste ano, contra 28,6 milhões no mesmo mês em 2009. Os mecanismos de pesquisa são os sites mais visitados na região, com uma média de 137 buscas por mês para cada internauta – o índice mais alto do mundo. Em segundo lugar vêm as redes sociais. Além disso, o Twitter teve um crescimento de 1.300%.
Conectados
Países com mais internautas na América Latina:
Brasil 34,2 milhões
México 15,1 milhões
Argentina 12,6 milhões
Fonte: comScore

ONGs: biocombustíveis reproduzem padrões colonialistas na América Latina - AFP

MÉXICO — A rápida ampliação dos cultivos destinados a produzir biocombustíveis na América Latina propicia a "reprodução" de padrões de "relação colonial" na região com os grandes consumidores de energia, denunciaram em um relatório organizações não governamentais.
O 'boom' dos biocombustíveis "obriga nossos países a se tornarem provedores não só de trabalho, mas de energia 'limpa e barata' aos países capitalistas hegemônicos, e representa a continuidade histórica dos padrões coloniais", disse na terça-feira, na Cidade do México, Gerardo Cerdas, da organização brasileira Grito dos Excluídos.
O Brasil, a União Europeia, os Estados Unidos, o Japão, a China, entre outros, "favorecem o protagonismo" de suas transnacionais em pesquisa, produção e comercialização de biocombustíveis, destaca o relatório elaborado por Coalizão Internacional para o Hábitat na América Latina (HIC-AL), Foodfirst Information and Action Network (FIAN) e Solidariedade Suécia-América Latina.
As políticas orientadas "a favorecer a produção de agrocombustíveis em nossos países se sustentam nos mesmos elementos que caracterizaram a colonização entre os séculos XVI e XIX: apropriação do território, dos bens naturais e do trabalho", acrescentou Cerdas.
"Está sendo provocada uma proletarização crescente", acrescentou.
No texto, elaborado com a participação de mais de uma dezena de organizações civis da região, são descritos casos que sustentam a hipótese de que, pelo menos por enquanto os biocombustíveis afetam mais do que beneficiam os mais pobres.
"Em vários países há graves violações em plantações de cana-de-açúcar e palma para extração de óleo, que vão da exploração até a proibição de formar sindicatos e à imposição de trabalho infantil", destaca o documento.
O texto intitulado "Açúcar vermelho, desertos verdes. Informe Latino-americano sobre monoculturas e violações ao direito de alimentação e moradia adequadas, água, terra e território" dá ênfase, ainda, aos desalojamentos forçados que camponeses de vários países têm sofrido.
Na Argentina, a ampliação da fronteira agrícola "tem provocado o deslocamento de muitas famílias camponesas e indígenas, que por não gozar de títulos de propriedade sobre suas terras (...) foram deslocados por agentes imobiliários, com o apoio de governos locais", destacou o texto.
O mesmo acontece no Brasil (intenso impulsionador de biocombustíveis), Equador, Colômbia e México.
Na Colômbia, guardas armados se apresentam diretamente com um "negociamos com o senhor ou com sua viúva?", revelou na conferência o colombiano Juan Pablo Soler, da HIC-AL, que sustentou, ainda, que a expansão da palma de óleo se dá, sobretudo, em regiões com presença de paramilitares.
No país andino, os ativistas ironizaram o ministério da Agricultura, chamando-o de "ministério da palmicultura", em vista do alto grau de preferência pela palma de óleo ou africana, acima de outros cultivos que também podem se tornar biocombustíveis mas que, além do mais, são comestíveis como o milho, segundo Soler.
No Brasil, a expansão das monoculturas de eucalipto e cana-de-açúcar fragiliza "particularmente" as populações quilombolas (descendentes de escravos), que salvo algumas exceções não contam com títulos de propriedade, acrescenta o relatório.
"A população camponesa está sendo deslocada, deixando a ela, como única saída, o abandono dos campos", disse na conferência Natalia Landívar, da FIAN Equador.
Landívar disse que nos campos equatorianos, os desalojamentos forçados se conseguem "levando os camponeses resistentes a julgamentos preparados sob acusações falsas".
Segundo os ativistas, as plantações de biocombustíveis ocupam, atualmente, cerca de 120 milhões de hectares no mundo.

Emergentes concentrarão 60% do PIB mundial - Isto É

Em 2030, quase 60% do Produto Interno Bruto (PIB) do mundo estará concentrado nos países em desenvolvimento, como resultado de uma "transformação estrutural de importância histórica" na economia mundial, afirmou a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE).

Em 2000, os países que não integram a OCDE (atualmente 34 países) representavam 40% da produção mundial, mas em 2030 concentrarão 57%, segundo o estudo, intitulado "Perspectivas sobre o desenvolvimento mundial 2010: riqueza em transformação".

O informe assinala que "o rápido crescimento das economias emergentes levou a uma reacomodação do poder econômico" e deu lugar a uma "nova geografia do crescimento mundial" e indica que "a crise financeira e econômica acelerou esta transformação estrutura da economia".

Para a OCDE, este realinhamento da economia mundial representa uma "mudança estrutural de importância histórica", que também supõe mudanças na hora de fixar a agenda internacional.

De olho em Santa Catarina - SC

De olho em Santa Catarina

Fique por dentro da história, geografia e literatura do Estado. Isso fará diferença na hora do vestibular, quando cada ponto pode ser decisivo

Todo mundo sabe que, quando o assunto é vestibular, acertar ou errar uma questãozinha que seja pode ser decisivo para ter o nome na tão sonhada lista de aprovados. No caso da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por exemplo, a diferença entre o último colocado que ingressou e o primeiro da lista de espera para a segunda chamada é, geralmente, de menos de um ponto. São décimos de questões parciais que ordenam a classificação.

Nesse contexto, ser catarinense e ficar ligado em tudo o que acontece no Estado é um diferencial e tanto. Quem é de fora e pretende fazer vestibular aqui também precisa se antenar para esses assuntos. E aí vai uma dica: as provas de história, geografia e literatura são o foco das questões regionais.

No vestibular da UFSC, cada uma dessas disciplinas pode ter de uma a três questões sobre Santa Catarina. Entre os oito livros cobrados na prova da federal, todos os anos são escolhidas duas obras catarinenses.

O presidente da Comissão Permanente de Vestibular (Coperve), Júlio Szeremeta, explica que a intenção é estimular os candidatos a conhecerem mais sobre o Estado onde moram ou (se tudo der certo) vão acabar morando.

A prova da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), tem 10 questões específicas. O conteúdo é divido entre as três disciplinas. A lista de livros costuma ser a mesma da UFSC.
O que pode cair?
Os conteúdos são parecidos nos vestibulares da UFSC e da Udesc
HISTÓRIA
Sobre história de Santa Catarina, temas frequentes da prova são: homem do Sambaqui e Carijós, fundação das vilas de São Francisco, Desterro e Laguna, colonização alemã e italiana, Guerra do Contestado e Segunda Guerra Mundial. Além disso, o professor Otávio Augusto alerta para temas da atualidade. Neste ano, é bom estar atento às notícias sobre descentralização, enchentes, desenvolvimento de tecnologia, turismo no Estado e festas tradicionais.
GEOGRAFIA
Em geografia, se ligue nos aspectos físicos do Estado (relevo, clima, hidrografia e vegetação), e também na economia de cada sub-região catarinense. No site www.professormarcelo.com você encontra dicas dos conteúdos específicos de Santa Catarina.
LITERATURA
Na prova de literatura de 2011, estão na lista os livros O Guarda-roupa Alemão, de Lausimar Laus; e O Filho Eterno, de Cristovão Tezza. O professor de literatura Sérgio Murilo Machado destaca a importância do contexto em que as histórias se passam. Além da leitura integral dos livros, uma dica do professor é o espetáculo Nos embalos do Fim de Semana, produzido pela Cia de Teatro Vanguarda. A peça está marcada para 26 de setembro, no teatro do Colégio Menino Jesus, às 18h, e traz informações sobre todas obras de literatura que estão na lista de livros da UFSC para o próximo vestibular.